Fala, galera, tudo bem?
Hoje quero conversar com vocês sobre um assunto divertido e assustador:
Aviso: caso você não tenha visto os posts sobre os dois assuntos, por favor, os leia para entender melhor o que vou tratar neste de hoje.
Aviso 2: este post pode conter spoilers.
Aviso 2: este post pode conter spoilers.
Muito bem, o que sabemos é que, tanto o jogo de Scott Cawthon quanto o filme de Alex Garland tratam sobre a I.A (Inteligência artificial). Seja Ava como Baby, as duas "humanoides" possuem influência sobre o ouvinte (seja como o jogador, o espectador ou até mesmo os protagonistas), conseguindo convencê-los de certa ideia ou ato.
Primeiramente vamos retomar o que acontece em Sister Location: agora a história se passa com animatronics diferentes e mais tecnológicos. Com o ódio crescendo dentro de cada um, o sonho de conseguir sair daquele inferno se transforma em plano. Ennard é a junção de todos os animatronics, o anseio de vingança: possui a junção das características específicas de cada um, mas o mais importante e que eu quero puxar aqui para nós é a habilidade de "modificação de voz".
Durante o jogo todo, o protagonista ouvirá a voz que deduzirá ser da Baby, falando coisas que o ajudariam. Entretanto, na quarta noite, quando você (jogador) é pego e colocado dentro de um dos corpos dos animatronics, "Baby" diz que ela aprendeu uma coisa chamada "fingir" (to pretend). Mais tarde isso é citado quando você vê Baby obviamente inativa na sua frente, com os fios de Ennard se movendo atrás dela. Ele diz (com a voz de Baby) o caminho que você deve seguir por um quarto escuro. Sendo seu guia, Ennard diz as instruções e pede para você parar de vez em quando porque "Ballora está bem na sua frente", caso você decida prosseguir (ou seja, não seguir suas instruções) ele acaba te matando.
Onde raios eu quero chegar com isso?
Ennard já criou um histórico de confiança com o jogador, acertando em alguns conselhos, por exemplo. Com isso, ele consegue enganar facilmente, como ele já disse, aprendeu uma coisa chamada "fingir".
O mesmo ponto de confiança é adquirido quando Caleb entra em contato com Ava. Apesar de ver claramente que ela é um robô, pouco tempo é preciso para que ele acredite em cada palavra e faça planos para a escapada.
Nas duas obras (sim, considero obras), os objetos de estudos nunca ocultam o fato de serem Inteligências Artificiais, neste caso, "vida" robótica. Nós, como observadores externos, sabemos deste fato e, a princípio, o consideramos para tomada de decisões (acreditar ou não), porém com o passar do tempo vamos realmente caindo nesta armadilha e acreditamos em cada palavra. O motivo? Provas. Sim, uma vez que eles acertam sobre fatos relacionados a terceiros (ou situações), passamos a confiar cegamente em cada próximo passo.
O mesmo ponto de confiança é adquirido quando Caleb entra em contato com Ava. Apesar de ver claramente que ela é um robô, pouco tempo é preciso para que ele acredite em cada palavra e faça planos para a escapada.
Nas duas obras (sim, considero obras), os objetos de estudos nunca ocultam o fato de serem Inteligências Artificiais, neste caso, "vida" robótica. Nós, como observadores externos, sabemos deste fato e, a princípio, o consideramos para tomada de decisões (acreditar ou não), porém com o passar do tempo vamos realmente caindo nesta armadilha e acreditamos em cada palavra. O motivo? Provas. Sim, uma vez que eles acertam sobre fatos relacionados a terceiros (ou situações), passamos a confiar cegamente em cada próximo passo.
O experimento feito no filme Ex-Machina tem essa questão como principal: pode um robô se passar por humano? Neste quesito deixo claro que "passar por humano" é referente às ações humanas como: arquitetar respostas criativas, mentir e afins. Entretanto, o experimento tinha um "quê": é possível ser enganado deste modo quando o corpo robótico é visto o tempo todo? Pois, meus queridos, a resposta é muito mais que óbvia: sim. Em ambos as obras isso é mostrado como resultado certo.
A construção de uma confiança é o fator principal para ser enganado e isso não é só em jogo e filme não! (a tristeza bate no peito agora... De voadora). Contendo esta abertura, o alvo do experimento é fadado a conhecer um lado não-robótico, ainda assim mecânico, do objeto de estudo. Simplificando ainda mais o paranauê: o ser humano descobre a possibilidade de um robô possui a característica humana de enganação.
Resta-nos fazer as seguintes perguntas:
1) Esta questão de enganar já foi previamente construída e aderida ao sistema tecnológico do robô como uma das funções primárias desde sua criação?
2) Seria este o princípio de uma geração de robôs conscientes de sua própria existência e egoísmo?
3) As três leis da robótica podem ser aplicadas nestas situações? (Até porque não parece que eles seguem estes princípios).
Tem mais alguma pergunta a fazer? Deixe nos comentários e vamos discutindo pouco a pouco. Concorda ou discorda? Possui evidências? Proponho aqui apenas um objeto de debate com pequenas citações, o que acham?
Espero que tenham gostado!
Até a próxima! ♥
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